O presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães, e o presidente do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP), assinaram nesta segunda-feira, 19 de junho, acordo de cooperação em apoio ao programa de assistência técnica em arquitetura e urbanismo, regularização e projetos em áreas urbanas de interesse social da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF).
Inspirado na lei brasileira 1.888/2008, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, o programa visa a oferecer aos arquitetos, principalmente aos recém-formados, a oportunidade de trabalhar com profissionais com experiências e vivenciar o cotidiano e atividades desenvolvidas no Distrito Federal.
“O programa possibilita a todos os arquitetos do mundo CIALP, que se encontrem formalmente inscritos nas organizações membros deste conselho internacional, a oportunidade de participarem voluntariamente no programa de assistência técnica em habitação de interesse social. É uma ação inovadora, sustentável e culturalmente ousada e transformadora”, explicou Rui Leão.
Na avaliação do presidente do IAB, o programa de assistência técnica em arquitetura e urbanismo em áreas urbanas de interesse social demonstra a capacidade da arquitetura e urbanismo de intervir positivamente no território. “Através de projetos completos de qualidade, planejamento e vontade política, é possível requalificar áreas urbanas, aumentar a autoestima e a qualidade de vida da população”, afirmou Sérgio Magalhães.
Em junho de 2016, a Codhab-DF e o CIALP assinaram convênio para que arquitetos de Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau, além do Brasil, possam atuar como voluntários nos dez postos de assistência técnica para habitação de interesse social mantidos pela Codhab, sob coordenação de arquitetos e urbanistas funcionários do governo do Distrito Federal. De acordo com o documento, o CIALP deverá custear a ida dos voluntários a Brasília. Para isso, a entidade internacional está em contato com empresas estatais de gestão urbana e universidades.
A Codhab-DF tem atuado fortemente junto às áreas mais carentes do DF, com três tipos de ações principais: assistência técnica gratuita para reforma e construção de residências; mutirões comunitários para implementação de melhorias no espaço público; e realização de concursos públicos de arquitetura para a construção de equipamentos de saúde e educação.
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A Sessão Especial do UIA2017Seoul possui quatro tópicos, são eles: Implementação de construções abertas; Futuro (compartilhamento); cultura; e natureza (cura). Cada tópico possui seus subtemas.
Os resumos deverão ser escritos em inglês e conter palavras chaves (cinco no mínimo), objetivos, métodos, experiências e conclusão. O título do trabalho deve ser escrito em caixas alta e baixa e não pode exceder 50 palavras. O limite de palavras do documento são 500. A formatação do documento é fonte Arial, corpo 10, espaçamento entre linhas 1.0. Uso de tabelas, diagramas e fotos não são permitidos.
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]]>O presidente do IAB explicou que o acordo visa a estreitar as relações de cooperação e de intercâmbio entre as instituições signatárias. “O objetivo é que o DOCOMOMO Internacional e o IAB possam se beneficiar de programas, projetos e ações de colaboração nos domínios das atividades a que se dedicam”, afirmou.
O arquiteto João Rodeia, ex-presidente do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP) e atual membro da direção do DOCOMOMO Internacional, destacou que o acordo tem resultado no presente, mas pensa no futuro. “O protocolo, no fundo, permite o desenvolvimento de atividades comuns. Nesse contexto, o IAB e o DOCOMOMO Internacional têm muito a contribuir um com o outro, inclusiva na organização do UIA2020RIO”, disse João Rodeia, testemunha da assinatura do documento.
O acordo entre o DOCOMOMO Internacional e o IAB abrange ainda apoio aos Encontros Internacionais Preparatórios para o UIA2020RIO. Serão realizados três encontros que tratarão, a cada ano, de partes do tema do Congresso Mundial. O primeiro, intitulado “Todos os Mundos”, ocorrerá em julho de 2017 e será centrado no papel da Arquitetura frente à diversidade e à multiplicidade das formas urbanas e dos modos de produção das cidades. Os temas dos outros dois encontros internacionais são: “Um só Mundo”, previsto para julho de 2018, e “Arquitetura 21”, em 2019.
O protocolo tem validade de quatros anos e será prorrogado automaticamente por igual período.
O UIA2020RIO reunirá cerca de 15 mil arquitetos de todo o mundo no Rio de Janeiro em 2020. O congresso tem o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA), além das parcerias institucionais do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP), da Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos (FPAA), da Associação Brasileira de Arquitetura Paisagística (ABAP), da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA), da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA) e da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (ANPARQ).
Para o presidente do CAU/RJ, Jerônimo de Moraes Neto, o convênio é mais uma das importantes ações do Conselho que têm o objetivo de valorizar e promover a arquitetura e o urbanismo, mostrando sua importância para a sociedade. “O Congresso UIA2020RIO é uma oportunidade única para toda a América do Sul. Poderemos discutir com colegas do mundo inteiro e a sociedade questões que afetam a todos nós”, afirmou.
Ampliar o diálogo entre a arquitetura e sociedade em uma inter-relação em busca de cidades melhores está entre os objetivos centrais do UIA2020RIO. As grandes mudanças estruturais por que passa o Brasil gera também grande expectativa a um universo de 140 mil arquitetos registrados no CAU, além dos mais de 40 mil estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo.
Antes da assinatura do convênio, o presidente do IAB-RJ, Pedro da Luz Moreira, explicou que os próximos anos, até 2020, serão fundamentais para ampliar e aprofundar os principais debates urbanos. Tornar compreensível à sociedade a importância das ações de projeto e plano no desenho da cidade é outra meta do evento.
“O UIA2020RIO, cujo tema é ‘Todos os Mundos. Um só Mundo. Arquitetura 21’, vai evidenciar o compromisso com a diversidade cultural e arquitetônica, com as responsabilidades quanto ao ambiente, ao clima e à própria cultura urbana, bem como com uma arquitetura capaz de responder aos desafios do século 21. O trabalho do arquiteto deve ser um dos protagonistas da construção de cidades mais democráticas e atentas aos problemas sociais e ambientais da atualidade”, destacou Pedro da Luz.
A primeira etapa do convênio entre o CAU/RJ e o IAB-RJ foi assinado em 2015 e prevê a cooperação até 2020. No primeiro momento, a parceria teve como principal objetivo a realização do concurso público nacional para a escolheu da identidade visual do UIA2020RIO. Os vencedores, anunciados em 26 de fevereiro deste ano, foram os designers Glaucio Campelo e Suzana Valadares Fonseca.
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Conselho Curador:
André Aranha Corrêa do Lago
Bruno Contarini
Carlos Oscar Niemeyer Magalhães da Silveira
Carlos H. Ribeiro Porto
Gustavo Penna
Fàres El-Dahdah
Glauco de Oliveira Campello
Ítalo Campofiorito
Jayme Zettel
João Leão Sattamini Netto
José Fernando Aparecido de Oliveira
José Fernando Guitton Balbi
Lauro Augusto de Paiva Cavalcanti
Marcelo Cerqueira
Nelson Laks Eizirik
Paulo Sérgio de Castro Pinto Duarte
Renato Guimarães Cupertino
Conselho Institucional:
Secretaria de Cultura do Distrito Federa
Representante: Secretário de Cultura – Luiz Guilherme Almeida Reis
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan
Representante: Presidente Jurema de Sousa Machado
Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB
Representante: Sérgio Magalhães (presidente) / Fabiana Izaga (secretária geral)
Prefeitura Municipal de Niterói
Representante: Prefeito – Rodrigo Neves
Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro
Representante: Washington Fajardo
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR
Representante: Haroldo Pinheiro Villar de Queiroz
Conselho Fiscal:
Ana Elisa Niemeyer de Attademo
Eduardo Maneira
Ricardo Wagner Mendes de Medeiros
Se, no passado, a produção habitacional oficial (governos, bancos e corporações) era aquém da demanda – em média, 20% das moradias construídas no país segundo estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) (clique aqui para acessar) – os arquitetos defendem agora melhor aplicação dos recursos destinados a programas como o MCMV. Entre as reivindicações estão: integração do novo conjunto à malha urbana existente e o fim da reprodução de modelos falidos, que não envolvem qualidade construtiva e segregam a população.
Para a diretora da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São Paulo e relatora do UIA 2020 RIO, Elisabete França, habitação não é uma questão de contratar uma empresa para construir, trata-se de quem vai morar participar de sua construção. “O MCMV não precisa ser como é, gerando unidades sem projeto de arquitetura, sem qualidade construtiva e sem inserção na cidade. Ele tem muito dinheiro, e é possível fazer coisas bem-feitas”, afirmou.
O presidente do IAB-RJ e diretor do 27º Congresso Mundial da UIA, Pedro da Luz Moreira defende que seja conferido maior protagonismo às famílias: “O cidadão tem o direito de escolher onde e como morar. O subsídio deve ser dado à familia, quando esse é monopolizado pela empreiteira ou pelo construtor é um estímulo inevitável a segregação. Precisamos também enfrentar o passivo socioambiental de nossas pré existências; os loteamentos irregulares, e as favelas que devem ser urbanizados integralmente, e que também demandam construção de novas unidades.”
O UIA 2020 RIO reunirá 15 mil arquitetos de todo o mundo para discutir o futuro das cidades e da arquitetura. O evento, apresentado como o maior nos anos seguintes ao Jogos Olímpicos, terá como tema “Todos os mundos. Um só mundo. Arquitetura 21”. Será a primeira vez que o encontro será realizado no Brasil. Promovido pela UIA, com organização do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o congresso vai discutir a ocupação do espaço construído pelo homem no planeta através dos seguintes eixos: arquitetura e cultura; arquitetura popular; cidade, paisagem e ambiente; urbanismo e o desenho da cidade; e metrópoles e cidades médias.
O 27º Congresso Mundial da UIA tem o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA), da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), da Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA), da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA), da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (ANPARQ), do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP) e da Federação Pan-Americana de Associações de Arquitetos (FPAA).
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